domingo, 21 de março de 2010

araucária na Macunis



No vale das corujas nós temos um dos mais antigos exemplares de araucária no bairro de Pinheiros, em São Paulo.

É numa casa bem antiga, na rua Macunis, ou seja, bem no começo da Estrada das Boiadas. Um pouco fantasmagórica, a casa.

Quantos anos terá aquela araucária? Quem a terá plantado? Se alguém souber, avise.

domingo, 1 de novembro de 2009

O lugar para as araucárias na praça das Corujas


O lugar parece perfeito: ao lado do renque de eucaliptos, numa encosta que ninguém senta embaixo, não deve haver risco de alguém levar um galho de pinheiro na cabeça.

o lugar das araucárias na reforma da Praça




A reforma da praça continua. O blog do Miklos postou várias etapas dos trabalhos.


Esta semana surgiu um problema: a empresa que está fazendo a obra despejou cimento entre as pedras das corredeiras construídas para escoar o excesso de águas pluviais, e que deviam ser permeáveis. Pode ser que o argumento seja a erosão, mas o projeto incluiu barreiras frequentes, não deveria haver problema com erosão, vejam a foto da corredeira logo abaixo da praça no final da Alfredo Piragibe.





Vai haver uma reunião em breve para buscar soluções.












De meu lado, dou um passo para propor o local onde devíamos plantar 4 araucárias. Mostro isso na planta da arquiteta Elza Niero, abaixo, no retângulo vermelho:

sábado, 11 de julho de 2009

Mais araucárias

Mandei um email para o IPT, sobre as araucárias:

Vi no site do IPT que existe um projeto sobre árvores urbanas.
No âmbito do meu bairro eu defendo, até agora, antes de te ouvir, que deveríamos plantar araucárias nas praças de Pinheiros, para recompor o que imagino ter sido parte da Flora da região.
Você acha isso razoável?
Na verdade eu estou também buscando alguma prova, palinológica por exemplo, de que Pinheiros teve araucárias.

Raquel, do IPT, respondeu:

Prezado Fernando, bom dia.
Nossas atividades com árvores urbanas estão mais relacionadas à biodeterioração por organismos xilófagos, cupins, brocas de madeira e fungos apodrecedores, além da análise do risco de queda. Quanto à questão do plantio de auraucárias, neste caso, em vias públicas, o Manual Técnico de Arborização Urbana da PMSP (2003), relata que esta árvore é inadequada por atingir grandes dimensões, apresentar derrama natural e ser suscetível ao ataque de cupins, fato este também constatado pela nossa equipe com cupins subterrâneos da espécie Coptotermes gestroi - praga muito importante, principalmente, no sudeste brasileiro em árvores e edificações.

No que se refere a provas de que o bairro Pinheiros teve araucárias, eu não tenho exatamente esta informação, o que encontrei se refere a uma publicação de Cláudio Roberto Y Goya (1992), anexa, intitulada “Relato Histórico da Arborização na Cidade de São Paulo” que menciona, de maneira geral, que a arborização em São Paulo inicia-se nas chácaras, primeiramente, com espécies frutíferas e com a manutenção de algumas espécies nativas em seus terrenos com destaque as figueiras e araucárias. Outra informação citada nesta referência é a de que “Alguns bairros, aliás, através do seu próprio nome ou de importantes referências, evocam espécies vegetais de franca ocorrência naqueles locais – Congonhas, por exemplo – especialmente árvores outrora frequentes e típicas da região: Pinheiros, Cambuci, Cemitério do Araçá. A toponímia paulista reverencia assim, as plantas e as árvores da região.”

Para mais informações quanto a esta questão, sugiro contatar os profissionais da Secretaria do Verde e Meio Ambiente e a subprefeitura de Pinheiros da Prefeitura do Município de São Paulo, que talvez possam ter dados referentes a este assunto. Verificarei também se um biólogo Dr. da USP/Depto de Botânica poderia auxiliá-lo, te informo assim que contatá-lo.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Mais gente acredita nas araucárias de São Paulo

Hoje conheci um novo sítio,
http://arvoresdesaopaulo.wordpress.com/2009/05/29/como-era-a-vegetacao-original-da-cidade-de-sao-paulo-antes-da-urbanizacao/
Lá o Cardim, botânico que faz pós na USP, mostra imagem que prova a existência de araucárias em São Paulo.

A reforma da Praça vai com tudo.
Sábado passado, dia 23 de maio, eu passeava pela beira do córrego e quando cheguei perto da guarita do guarda um cão de dentes à mostra veio em minha direção latindo. Eu vi a corente que o prendia, mas não sabia o comprimento dela. Podia recuar mas, em vez disso, saltei o córrego. Sem embalo, só na adrenalina. Em vôo eu pensei que o tombo lá embaixo poderia ser dolorido.
Alcancei o outro lado. Uma hora depois achei que tinha tomado uma decisão importante, atravessado um Rubicão. Mas ainda não atravessei.

Voltando ã Praça, curioso, o tal do lago ainda não foi iniciado.

O Miklos tem reportado o andamento, no blog dele.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Prefeitura mais comprometida com a reforma

A prefeita em exercício visitou o córrego.
O blog do Miklos (reforma da praça, citado aí do lado) faz links para várias notícias que relatam a visita.
Esperamos que isso seja um sinal de que a obra vai continuar de vento em popa.

Caramba, já faz duas semanas que não vou lá...

domingo, 26 de abril de 2009

As araucárias e o caminho das águas



O projeto que está sendo implantado na Praça das Corujas foi premiado pelo IAB- Instituto dos Arquitetos do Brasil, em novembro de 2008, na categoria Paisagismo. Seus autores, os arquitetos Elza Niero e Paulo Pellegrino, dizem que o projeto apresenta uma possibilidade de mudar a forma de como as águas são tratadas no meio urbano, mostrando o percurso natural de drenagem, apropriado em bio-valetas, e trabalhando as áreas alagadas como elemento marcante da paisagem.
Pois bem: E as araucárias? Nosso bairro, chamado Pinheiros, não tem mais araucárias? Uma retomada está iniciada na Praça Panamericana, mas bem que a praça das Corujas poderia ter algumas, não é?